Leymah Gbowee
Outra premiada, Leymah Gbowee, dirige uma ONG pacifista que contribuiu,
principalmente através de uma greve de sexo, para o fim de uma das guerras
civis da Libéria, em 2003. A iniciativa original, lançada em 2002, obrigou
Charles Taylor, presidente do país na época, a se associar às negociações
de paz.
Ellen Johnson Sirleaf
A presidente liberiana, Ellen Johnson Sirleaf, de 72 anos, disse ter ficado muito feliz com a escolha. "É um prêmio para o povo liberiano e significa que devemos continuar trabalhando pela paz", afirmou a presidente em sua casa de Monrovia.
Presidente da Libéria, Ellen Johnson Sirleaf, agradece o prêmio Nobel da Paz
Conhecida como a Dama de Ferro da África, Sirleaf foi recompensada por seus esforços para a reconstrução da Libéria, um país traumatizado por 14 anos de guerra civil e 250 mil mortos.Em 2005, Sirleaf foi a primeira mulher eleita chefe de Estado no continente africano. Ela concorre à reeleição na próxima terça-feira, mas sua vitória não é certa. Muitos liberianos estimam que ela não cumpriu as promessas econômicas e sociais. Uma parcela da população também condena a falta de investimento da presidente no processo de reconciliação nacional.
Tawakkul Karman
Já a iemenita Tawakkul Karman fundou o grupo Mulheres Jornalistas
Livres e também participa da vida política de seu país como integrante
de um partido islâmico. “Tanto antes quanto durante a Primavera
Árabe, Karman desenvolveu um papel importante na luta a favor do
direito das mulheres, da democracia e de paz no Iêmen”, declarou
Jagland. Surpresa com a premiação, a jornalista disse que receber o
Nobel da Paz é uma honra para todos os árabes, os muçulmanos e as
mulheres.
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