domingo, 9 de outubro de 2011

Três mulheres receberam o Prêmio Nobel da Paz de 2011



Leymah Gbowee

Outra premiada, Leymah Gbowee, dirige uma ONG pacifista que contribuiu, 
principalmente através de uma greve de sexo, para o fim de uma das guerras 
civis da Libéria, em 2003. A iniciativa original, lançada em 2002, obrigou 
Charles Taylor, presidente do país na época, a se associar às negociações 
de paz.

Ellen Johnson Sirleaf

A presidente liberiana, Ellen Johnson Sirleaf, de 72 anos, disse ter ficado muito feliz com a escolha. "É um prêmio para o povo liberiano e significa que devemos continuar trabalhando pela paz", afirmou a presidente em sua casa de Monrovia.

Presidente da Libéria, Ellen Johnson Sirleaf, agradece o prêmio Nobel da Paz

Conhecida como a Dama de Ferro da África, Sirleaf foi recompensada por seus esforços para a reconstrução da Libéria, um país traumatizado por 14 anos de guerra civil e 250 mil mortos.Em 2005, Sirleaf foi a primeira mulher eleita chefe de Estado no continente africano. Ela concorre à reeleição na próxima terça-feira, mas sua vitória não é certa. Muitos liberianos estimam que ela não cumpriu as promessas econômicas e sociais. Uma parcela da população também condena a falta de investimento da presidente no processo de reconciliação nacional. 
Tawakkul Karman

Já a iemenita Tawakkul Karman fundou o grupo Mulheres Jornalistas 
Livres e também participa da vida política de seu país como integrante 
de um partido islâmico. “Tanto antes quanto durante a Primavera 
Árabe, Karman desenvolveu um papel importante na luta a favor do 
direito das mulheres, da democracia e de paz no Iêmen”, declarou 
Jagland. Surpresa com a premiação, a jornalista disse que receber o 
Nobel da Paz é uma honra para todos os árabes, os muçulmanos e as 
mulheres.




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